Nosso Acordo (Im)perfeito

Jake Miller:
Tudo começou quando dei entrada na emergência com o meu pa..., órgão sexual, quebrado. Como se aquela humilhação não bastasse, a médica que me atendeu era a mulher mais exuberante que já tinha visto em toda minha vida, mas eu estava prejudicado e sem condições de investir todo meu charme naquela jogada. Recebi alta no dia seguinte e, mesmo balançado pela doutora, segui meu caminho com a convicção de que jamais a encontraria.

No mesmo ano fui contratado para jogar no Toronto Savage e lá acabei conhecendo Hunter Knox. Éramos uma dupla invencível na arena e fora dela. Dois selvagens rebeldes, com o potencial de levantar a taça da NHL àquela temporada.

No entanto, além de meu melhor amigo, Knox era irmão mais velho da médica que nunca consegui tirar da cabeça.

Hazel Knox

Havia apenas uma pessoa a quem eu detestava mais do que meu ex-namorado e pai (ausente) da minha filha: Jake Miller. Não só pelo seu senso de humor ridículo, clara falta de respeito com regras, maneira espontânea com a qual conseguia me irritar e seu charme irresistível.
Essa última parte era a pior de todas, pois apesar de não conseguir manter um diálogo decente com o jogador, tudo nele me atraía, inclusive aquele olhar selvagem de quem tinha potencial para me dar a melhor foda da vida.

E era apenas isso que eu precisava.

Ele dizia que eu tinha os olhos e coração de gelo, mas sabia exatamente como me fazer pegar fogo, e apesar do ódio mútuo, nossos corpos não entendiam a diferença entre raiva e tesão.

Então, fizemos um acordo: descontaríamos nossa frustração na cama. A qualquer hora e em qualquer lugar, fosse ele adequado ou não.
As coisas começaram a dar errado quando percebemos que:
1º Éramos perfeitos um para o outro;
2º Ele queria muito mais do que apenas uma amizade colorida;
3º Nós dois nunca poderíamos ficar juntos.

 

 

 

Nosso Acordo (Im)perfeito: a autora

Maya Passos é uma pernambucana apaixonada por histórias de amor com finais felizes. Tenho vinte e seis anos e uma imaginação sempre fértil e afiada. Desde pequena, me imaginava como protagonista de meus enredos, mas em 2021, decidi dar voz às mocinhas esquecidas que sempre protestavam por eu tomar seus lugares. Desde então, crio personagens masculinos rendidos para compensar o tempo em que deixei essas guerreiras aprisionadas no meu subconsciente.

Sou casada e mãe de um garotinho de sete anos. Escritora por amor e vocação, e leitora voraz nas horas vagas. Quando não estou criando minhas próprias histórias, com certeza estou devorando um livro de romance, fantasia ou me apaixonando por algum personagem sobrenatural (ou não) de caráter duvidoso.

Em meus livros, tenho como principal objetivo deixar meus leitores suspirando e com o coração quentinho.

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