Alice no País das Maravilhas

Em uma tarde de verão, enquanto Alice, muito entediada, descansava junto com a irmã debaixo da sombra de uma árvore, um coelho branco passa apressado por elas. Teria sido um evento banal, se o coelho não retirasse um relógio de seu colete e exclamasse que estava muito atrasado.

A pequena Alice, intrigada, segue o bichinho até sua toca. Para a surpresa da menina, ela cai em um buraco profundo, até chegar a um mundo fantástico repleto de criaturas falantes, poções, objetos mágicos e enigmas misteriosos, onde o tempo passa de acordo com o próprio humor e onde todos são loucos.

Quando Lewis Carroll escreveu As aventuras de Alice no País das Maravilhas, provavelmente não vislumbrou a dimensão do impacto que sua obra teria. Uma história que surgiu de um improviso para entreter três crianças (uma delas chamada Alice, que inspirou a tão querida personagem) encantou gerações de adultos e crianças desde a primeira publicação, em 1865, e tem impacto significativo até os dias atuais.

Traduzida para mais de cem línguas em incontáveis edições, adaptada para o cinema e para a televisão e frequente referência em outros tipos de produções artísticas, esta obra ainda nos fascina por sua criatividade lúdica e por sua absurdidade idílica.

Alice no País das Maravilhas. O autor

Lewis Carroll foi um escritor de ficção inglês que escreveu e criou jogos quando criança.

Aos 20 anos, ele recebeu uma bolsa de estudos na Christ Church e foi nomeado professor de matemática. Carroll era tímido, mas gostava de criar histórias para crianças. Seus livros mais famosos incluem As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho.

Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido por seu pseudônimo, Lewis Carroll, nasceu na vila de Daresbury, Inglaterra, em 27 de janeiro de 1832. O filho mais velho de uma família de 11 filhos, Carroll era bastante adepto de entreter a si mesmo e seus irmãos. Seu pai, um clérigo, os criou na reitoria.

Quando menino, Carroll se destacou em matemática e ganhou muitos prêmios acadêmicos. Aos 20 anos, ele recebeu uma bolsa de estudos (chamada de bolsa de estudos em outras faculdades) para o Christ College. Além de servir como palestrante em matemática, ele era um fotógrafo ávido e escreveu ensaios, panfletos políticos e poesia. "A Caça ao Snark" exibe sua maravilhosa habilidade no gênero de absurdo literário.

Carroll sofria de uma gagueira ruim, mas ele se viu vocalmente fluente ao falar com crianças. Os relacionamentos que ele teve com jovens em sua vida adulta são de grande interesse, pois eles sem dúvida inspiraram seus escritos mais conhecidos e têm sido um ponto de especulação perturbadora ao longo dos anos.

Carroll adorava entreter crianças, e foi Alice, a filha de Henry George Liddell, que pode ser creditada com sua inspiração máxima. Alice Liddell se lembra de passar muitas horas com Carroll, sentada em seu sofá enquanto ele contava histórias fantásticas de mundos de sonho.

Durante um piquenique à tarde com Alice e suas duas irmãs, Carroll contou a primeira iteração do que mais tarde se tornaria Alice no País das Maravilhas. Quando Alice chegou em casa, ela exclamou que ele deveria escrever a história para ela.

Ele atendeu ao pedido da garotinha e, por uma série de coincidências, a história caiu nas mãos do romancista Henry Kingsley, que pediu a Carroll que a publicasse.

Alice no País das Maravilhas foi lançado em 1865. Ele ganhou popularidade constante e, como resultado, Carroll escreveu a sequência, Através do espelho e o que Alice encontrou lá (1871). Na época de sua morte, Alice havia se tornado o livro infantil mais popular da Inglaterra e, em 1932, era um dos mais populares do mundo.

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