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Crime e Castigo
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Crime e Castigo

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Crime e Castigo é a obra mais célebre de Dostoiévski e um dos romances fundamentais da literatura ocidental, a história de um assassino em busca de redenção e ressurreição espiritual. Dostoiévski se propôs a redigir um "relato psicológico de um crime".

Na obra, Raskólnikov, um rapaz sombrio e orgulhoso, retraído mas também aberto à observação humana, precisa interromper seus estudos por falta de dinheiro. Devendo o aluguel à proprietária do cubículo desconfortável em que vive, ele se sente esmagado pela pobreza. Ao mesmo tempo, acha que está destinado a um futuro grandioso e, desdenhoso da moralidade comum, julga ter plenos direitos para cometer um crime implacável.

Por meio da trajetória de Raskólnikov, Dostoiévski apresenta um testemunho eloquente da pobreza, do alcoolismo e das condições degradantes que empurram para o abismo anônimos nas grandes cidades. O personagem tem a convicção de que fins humanitários podem justificar um crime, mas conviver com a culpa passa a ser um pesadelo permanente.

Os personagens do romance, assim como suas caracterizações e personalidades, bem como em outras obras Dostoiévski, inspiraram pensamentos filosóficos, sociológicos e psicológicos da segunda metade do século XIX e também no século XX. Tendo como influenciados declarados Nietzsche, Sartre, Freud, Orwell, Huxley, dentre outros.

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Crime e Castigo. O autor

Crime e Castigo

Fiódor Mikhailovich Dostoiévski, o autor de Crime e Castigo, foi um dos mais influentes escritores da literatura russa e mundial. Suas obras abordam temas profundos da psicologia humana, explorando o sofrimento, a culpa, a redenção e as contradições da alma. Sua escrita intensa e filosófica o tornou um dos precursores do existencialismo e da literatura psicológica.

Infância e Juventude

Dostoiévski nasceu em 11 de novembro de 1821, em Moscou, na Rússia, no seio de uma família de classe média. Seu pai, Mikhail Andréevitch Dostoiévski, era médico e trabalhava em um hospital para indigentes, enquanto sua mãe, Maria Fiódorovna, era uma mulher religiosa e de temperamento sensível. Desde cedo, Dostoiévski foi exposto a um ambiente de contrastes entre a miséria dos pacientes do hospital onde seu pai trabalhava e a educação clássica que recebia em casa.

Após a morte precoce da mãe em 1837, Dostoiévski foi enviado para a Escola de Engenharia Militar de São Petersburgo, uma instituição onde recebeu uma formação técnica, mas onde também começou a desenvolver seu interesse pela literatura. Foi durante esse período que começou a ler intensamente autores como Shakespeare, Goethe, Schiller e os escritores românticos franceses, além dos clássicos russos, como Pushkin e Gogol.

O Primeiro Sucesso e a Prisão

Em 1846, Dostoiévski publicou seu primeiro romance, Gente Pobre, que foi bem recebido pela crítica. O crítico literário Vissarion Belínski elogiou a obra, considerando o jovem escritor uma grande promessa da literatura russa. No entanto, seus trabalhos seguintes, como O Duplo (1846), não tiveram a mesma aceitação, o que levou Dostoiévski a enfrentar dificuldades financeiras.

Na década de 1840, ele se envolveu com círculos intelectuais progressistas, onde se discutiam ideias revolucionárias e socialistas. Em 1849, foi preso pelo regime czarista devido à sua participação no grupo do filósofo Mikhail Petrashevski, que promovia debates sobre a necessidade de reformas sociais na Rússia.

Condenado à morte, foi levado ao pelotão de fuzilamento, mas sua sentença foi comutada no último momento pelo czar Nicolau I. Em vez da execução, foi enviado para cumprir quatro anos de trabalhos forçados na Sibéria, experiência que transformaria sua visão de mundo.

O Exílio e a Transformação Literária

O tempo no campo de trabalhos forçados em Omsk foi um período crucial para Dostoiévski. Ele conviveu com criminosos de diferentes origens e começou a refletir sobre o sofrimento humano, a redenção e a fé cristã. Essas experiências influenciaram profundamente suas obras posteriores.

Após ser libertado em 1854, ele foi obrigado a servir como soldado no exército russo por mais alguns anos. Durante esse período, conheceu Maria Dmitrievna, com quem se casou em 1857. Em 1859, foi autorizado a voltar a São Petersburgo e retomou sua carreira literária.

A Consagração Literária

A década de 1860 marcou a ascensão definitiva de Dostoiévski como um dos maiores escritores russos. Em 1861, publicou Memórias da Casa dos Mortos, um relato ficcional baseado em sua experiência no cárcere, que trouxe grande reconhecimento. Em seguida, lançou Humilhados e Ofendidos (1861) e Notas do Subsolo (1864), onde começou a desenvolver sua abordagem filosófica e psicológica sobre a condição humana.

Nesse período, sua vida pessoal foi marcada por tragédias. Sua esposa Maria Dmitrievna faleceu em 1864, e no mesmo ano perdeu seu irmão Mikhail, com quem mantinha forte vínculo. Endividado, ele passou por dificuldades financeiras e recorreu ao jogo, um vício que piorou sua situação.

Nos anos seguintes, publicou alguns de seus maiores romances. Crime e Castigo (1866), um dos pilares da literatura universal, explora a mente atormentada do jovem Raskólnikov, um estudante pobre que assassina uma agiota e lida com as consequências morais de seu crime. O romance tornou-se um marco da literatura psicológica.

Logo depois de Crime e Castigo, ele lançou O Jogador (1867), inspirado em sua própria experiência com o vício em jogos de azar. No mesmo ano, casou-se com Anna Grigorievna, uma jovem taquígrafa que se tornaria sua maior apoiadora. Com ela, viajou pela Europa em busca de refúgio das dívidas, mas continuou enfrentando dificuldades financeiras.

As Obras-Primas e o Legado

Em 1869, Dostoiévski publicou O Idiota, que tem como protagonista o príncipe Míchkin, um homem puro e bondoso cuja inocência o coloca em conflito com a sociedade. Logo depois, lançou Os Demônios (1872), uma crítica feroz ao niilismo e aos movimentos revolucionários da época.

Seu último grande romance, Os Irmãos Karamázov (1880), é considerado sua obra-prima. O livro aborda questões filosóficas e espirituais profundas por meio da história de três irmãos com visões de mundo distintas. A obra influenciou pensadores como Nietzsche, Freud e Camus, consolidando Dostoiévski como um dos maiores romancistas da história.

No final de sua vida, Dostoiévski tornou-se uma figura respeitada na Rússia. Sua última aparição pública foi um discurso em homenagem a Pushkin, que foi recebido com grande entusiasmo. No entanto, sua saúde debilitada não resistiu por muito tempo. Em 9 de fevereiro de 1881, faleceu em São Petersburgo, deixando um legado imortal.

Conclusão

Portanto, o autor de Crime e Castigo foi um mestre da introspecção psicológica e da análise das profundezas da alma humana. Sua obra influenciou gerações de escritores, filósofos e psicólogos, e continua sendo estudada e admirada em todo o mundo. Seu legado perdura como um dos pilares da literatura universal, demonstrando a eterna luta entre o bem e o mal, a fé e a dúvida, a liberdade e a responsabilidade moral.

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